sexta-feira, 29 de abril de 2011

Que estamos esperando? Fechemos as portas do Inferno, tem louco querendo passar!


É quase impossível passar mais que algumas semanas sem que alguém nos envie algo novo sobre uma jovem cantora de nome Lady Gaga. Honestamente, não conheço, não quero conhecer, e não dou a mínima para o que ela anda fazendo... Nem sei que musicas canta, e se já ouvi sua voz no rádio não poderia ter identificado. Dela, lembro-me apenas de quando ouvi li seu nome pela primeira vez, e pensei: “Ela doida, é?”. Na época eu pensei que o “Gaga” era “Gágá”, e alguém riu de mim... 
O que recebi esta semana falando sobre a moça é algo que não sei datar, ou melhor, não tive paciência para fazê-lo. Pode ter acontecido agora, ou a algumas semanas, ou meses. No entanto, é algo que não deixa de impressionar, mesmo em se tratando de uma gágá completa! Pelo que pude ver no vídeo aconteceu o seguinte: enquanto chegava para um show, a jovem cantora (que não sei se canta) deparou-se com outro jovem, na porta do Estádio. Ao contrário de seus fiéis súditos, aquele jovem era diferente. Não estava ali para transar com alguma garota, ou garoto, ou com vários deles na mesma noite. Não estava alí pelas drogas e sequer pela música da Estrela Pop. Ele estava ali por causa de Jesus.
Quando a jovem passou pelo rapaz foi presenteada – “presente” é um termo, aliás, teologicamente muito apropriado ao contexto – com um folheto evangelístico no qual ela leu: “Passe livre para o Inferno”. A jovem ficou furiosa e tratou logo de discutir com o rapaz, questionando-lhe se “bastava imprimir cartões para sair do Inferno”. Diante da multidão extasiada, aproveita para o marketing, concluindo seu sermão diante da plateia: “Então abram os portões que eles – referindo-se aos fãs no Estádio – irão comigo!”.
Eu cresci ouvindo meus pais comentarem sobre as atrocidades morais cometidas por outra jovem, Madona. Nunca ouvi suas músicas. Era um tempo no qual crente não ouvia “música do mundo”, como meus pais diziam. Se bem que agente ouvia Michael Jackson, e alguns outros. Acho que Madona ficou de fora por sua idiotice crônica mesmo... Seja como for, eu ainda me lembro de como Madona era linda, uma beldade. Mesmo assim, eu não estava disposto a ir para o Inferno com ela, ou por causa dela. Hoje, impressiona ver tanta gente disposta a ir para o Inferno acompanhado por “aquilo”. É preciso ser muito macho para desejar férias eternas nos Caldeirões do Encardido na companhia de Lady Gaga!
Mas, como diz um personagem de Ken Follett, “Rashid”, em O Voo da Águia:  - Nada é impossível!
A Igreja de Cristo, evidentemente, tem uma mensagem muito mais radical que a de Gaga. Nossa mensagem é a Reconciliação.  Alguém me disse que aquele jovem cristão não tinha nada que estar ali fazendo o que fazia. Será mesmo que não? Não é o que diria Charles Spurgeon, mestre dos pregadores.
“Se os pecadores serão condenados, que pelo menos pulem para o Inferno passando por cima de nossos corpos. Se perecerem, que pereçam com nossos braços e mãos tocando seus joelhos, implorando que fiquem. Se o Inferno tiver de ser cheio, pelo menos seja cheio apesar de nossos esforços, e que ninguém entre ali sem estar avisado e sem que se tenha intercedido por essa pessoa” (Spurgeon).
Foi o que aquele jovem fez. É o que nós devemos fazer, todos os dias, incansavelmente – ainda que para sermos escarnecidos pelo mundo. Viver com Cristo é mais radical que seguir a turba de Lady Gaga, acreditem!
Não importa o quanto eles desejem o Inferno, nos colocaremos no caminho, faremos piquetes, nos deitaremos no chão, nos acorrentaremos a eles! Quer queiram ou deixem de querer, nos ouviram pregar o Evangelho da Reconciliação. Não temos escolha. Temos uma missão.
“Pregues a Palavra, instes a tempo e fora de tempo... faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério!” (II Timóteo 4.2,5).
Que estamos esperando? Fechemos as portas do Inferno, tem louco querendo passar!  Por Marcelo Lemos


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