terça-feira, 12 de abril de 2011

Padre belga admite pedofilia e pede fim de campanha por Nobel da Paz


Padre belga admite pedofilia e pede fim de campanha por Nobel da Paz
Um padre católico belga confessou ter abusado de uma criança de oito anos e pediu o fim de uma campanha para sua nomeação ao Prêmio Nobel da Paz devido à sua luta contra o impacto da globalização nos países em desenvolvimento.

A confissão do padre François Houtart, 85, foi publicada em um jornal belga nesta quarta-feira, agravando a crise em meio aos escândalos sexuais envolvendo membros da Igreja Católica em vários países.
Em outubro, depois que partidários deram início à campanha apoiando o sacerdote para o Nobel da Paz, uma mulher o denunciou à ONG que ele fundou, a Cetri (na sigla em francês).

Ela disse que Houtart teria abusado sexualmente de seu irmão há 40 anos, de acordo com o diretor da organização, Bernard Duterme.
 No e-mail que enviou à ONG e ao comitê que fazia campanha pela nomeação de Houtart ao Nobel da Paz, a irmã da vítima fornece detalhes sobre os supostos abusos. Segundo ela, Houtart -- que era amigo de seu pai-- entrou no quarto de seu irmão duas vezes "para estuprá-lo". "Antes da terceira vez, meu irmão procurou nossos pais e contou sobre os abusos", disse a mulher no e-mail.
Segundo ela, seu pai conversou com o padre sobre o incidente alguns dias depois e disse que ele deveria se desculpar, mas o sacerdote se recusou e disse "que aquilo era normal". A família cortou então qualquer contato com Houtart.

Ao jornal belga "Le Soir", o padre admitiu que abusou do garoto em duas ocasiões na casa dos pais do menino em Liege, no leste da Bélgica. "Entrei no quarto do garoto e toquei suas partes íntimas por duas vezes, o que fez com que ele acordasse e se assustasse", disse Houtart na entrevista.

Ele disse ainda à publicação que ficou "perturbado" com o incidente, já que tinha consciência da contradição entre o que fizera e seu papel na Igreja e sua fé cristã.
Houtart disse ainda que os pais do garoto sugeriram que ele entrasse em contato com um professor em Liege, que o aconselhou a continuar na Igreja e se concentrar em seu trabalho.
No mês passado, Houtart renunciou ao cargo no conselho da ONG, que publica relatórios críticos às ações de países desenvolvidos em nações em desenvolvimento.

O comitê que defendia a nomeação do sacerdote encerrou a campanha, dizendo que o próprio padre teria pedido o emcerramento porque "sua idade e seus projetos pessoais" não permitiriam que ele assumisse tal papel "nestas circunstâncias".
Em um comunicado, o comitê diz que "milhares de pessoas de 74 países" assinaram a campanha, reconhecendo o papel de Houtart para a justiça social e o movimento antiglobalização.

"Erros do passado"

Em setembro, a Igreja Católica da Bélgica reconheceu os "erros do passado" na gestão dos casos de abuso sexual de crianças por padres e prometeu ajuda às vítimas.
Na época, a Igreja católica disse ainda que iria tentar tirar "lições" do escândalo de pedofilia sem precedentes que atingiu seus padres, depois da publicaçãode um relatório que revela mais de uma centena de testemunhos de vítimas de abusos sexuais durante os últimos 50 anos.

O documento, que continha os testemunhos anônimos de 124 "sobreviventes" --termo utilizado pela própria comissão-- destacava que os abusos sexuais da maioria das vítimas aconteceu aos 12 anos, mas também existem casos de
crianças vitimadas dos dois aos sete anos.
A descrição das vítimas sobre os autores dos abusos geralmente é imprecisa, já que passaram muitos anos desde os crimes, mas depois das verificações pertinentes a comissão determinou que 102 eram membros de uma congregação religiosa.

Frei Erivan Messias da Silva suspeito de pedofilia em MT diz que tinha relacionamento com menina
Religioso detido ao sair de motel com adolescente de 16 anos já foi solto.
Segundo advogado do frei, não houve crime.

O frei Erivan Messias da Silva, que foi preso ao sair de um motel com uma adolescente de 16 anos em Várzea Grande (MT), afirmou em entrevista ao site da TV Centro América que mantinha um relacionamento amoroso com a jovem há seis meses.

O religioso foi detido ao sair do motel na segunda-feira (31) por suspeita de estupro de vulnerável e permaneceu na prisão até sexta-feira (4). Segundo a delegada Juliana Palhares, responsável pelo caso, ele vai aguardar a conclusão da investigação policial em liberdade. O inquérito do caso ainda não foi concluído.

O frei trabalhava em duas paróquias de Cuiabá, mas foi afastado das funções. A decisão foi divulgada pela Arquidiocese de Cuiabá no dia 1º de fevereiro.

Na entrevista, ele explica que escondeu o relacionamento com a adolescente por medo do escândalo. Ele também pediu perdão aos fiéis e à Igreja.

De acordo com a delegada, o frei usava o carro da paróquia para ir ao motel com a menor. Ele confirmou o fato e disse que sempre teve um veículo à disposição para uso pessoal. O religioso afirmou que tinha permissão da família para sair com a jovem.
Segundo Anderson Nunes de Figueiredo, advogado de defesa do religioso, a Justiça acolheu o questionamento da defesa sobre a hipótese de estupro de vulnerável. “A juíza entendeu que a prisão era ilegal porque, em tese, não estava caracterizado nenhum crime. Para caracterizar o crime de estupro de vulnerável a vítima deve ser menor de 14 anos, ter algum tipo de deficiência ou ser impedida de se defender, o que não era o caso. Houve o consentimento da adolescente. Em todo o momento ela afirmou à polícia que sabia o que estava fazendo”, diz.

Fonte: G1



Padre tem computador apreendido após acusação de pedofilia
Sacerdote católico está sendo acusado de envolvimento com adolescente de 13 anos em São Paulo.

Um padre de Araçatuba, no interior de São Paulo, teve os computadores apreendidos pela polícia após acusação de praticar pedofilia pela internet com um adolescente de 13 anos, morador de Limeira.
O caso é investigado desde dezembro de 2009, quando a mãe do jovem procurou a polícia.
Nesse período, os dois trocaram mensagens e fotos de cunho sexual, segundo a investigação.
O padre, que de acordo com a igreja está afastado das missas por motivo de saúde, alegou não saber que o garoto era menor de 18 anos.
O bispo de Araçatuba não quis falar.


Fonte: Bem Paraná

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