segunda-feira, 6 de junho de 2011

Transformando a visão em ação. 3 Parte



III. A visão de que Deus é infinitamente maior do que qualquer circunstancia.             
A visão de que Deus é infinitamente maior do que qualquer circunstancia, capitulo 11 do versículo 19 ao 26. Encontramos o nascimento da igreja de Antioquia. O que acontece entre o verso 27 do capitulo 11 até o verso 25 do capitulo 12? Por que é que Lucas não sai aqui da origem da igreja e entra diretamente no capitulo 13 pra falar do envio de Barnabé? Por que ele dá aqui uma pausa falando de coisas que estão acontecendo em outros lugares? Ate que finalmente ele se volte para Antioquia e fale da visão de Antioquia, do envio de Paulo e Barnabé, há três elementos que estão aqui registrados há três fatos.

O primeiro. O primeiro aspecto esta aqui nos últimos versículos do capitulo 11, versículo 27 ao 30. É a profecia de que uma grande fome uma grande escassez esta pra vir,

Segundo. O segundo aspecto. Capitulo 12 versículo 2, a noticia de que Tiago foi assassinado, foi martirizado, perdeu a cabeça, tiraram a cabeça dele. Depois do versículo 6 em diante do capitulo 12 a noticia de que Pedro esta preso, olha que circunstâncias estão acontecendo nesse contexto, escassez, fome, o que acontece em tempo de seca, escassez? Inflação alta, desemprego, as vendas do comércio diminuem, demite-se trabalhadores perde-se o poder de compra do trabalhador e ai cria-se o que se chama na economia de recessão, que é uma mistura de inflação com recessão, a partir do momento que a pessoa não compra por que não tem dinheiro e por que não tem dinheiro elas não compram, e por que não compram a economia para. Diante disso, como é que a igreja de Antioquia vai enviar Paulo e Barnabé? As noticias que estão chegando, os boletins informativos a reunião do conselho foi precedida dessas informações. Como é que vamos enviar missionários?

Terceiro. A terceira questão. Amados devemos ter muita prudência, soubemos que mataram Tiago lá em Jerusalém, não é tempo pra gente sair de casa. Vamos ficar aqui, o que você pensa que esta acontecendo em tempo de perseguição? Tribunal, sentença, condenação injustiça, e depois soubemos de que Pedro foi preso, a gente ta muito bem na igreja então vamos dar um tempo, afinal tempo de perseguição é tempo de solidão, de dor. A igreja age ao contrario e estão enviando Paulo e Barnabé apesar das circunstâncias. Por que eles crêem que missões acontecem em tempo de martírio, em tempo de perseguições, em tempo de escassez, por que o Senhor é poderoso pra fazer isso. A grande questão é que nós estamos diante de duas visões e pra onde é que vamos olhar? Se a gente vai olhar pras circunstancias que sempre estão diante de nós para impedir que façamos a obra missionária, ou se nós vamos olhar pra o que Deus esta fazendo, o que Ele vai fazer, e que ele é poderoso pra fazer. Por que enquanto essas noticias estão chegando, Lucas tem o cuidado de fazer outro registro? Olhe o capítulos 12 versículo 23 e 24, é com base nisso que Lucas quer nos ensinar que Deus vai além das circunstancias. “No mesmo instante, um anjo do Senhor o feriu por que não deu glória a Deus e comido de bichos espirou, quem morreu aqui? Ele não mandou matar Tiago? Ele não é tampa de Cruz? Ele não tem o poder, o império não esta nas mãos dele? Por que é que ele morreu então? Por que o Deus dos céus está no controle de todas as coisas. Mais por que Herodes não morreu antes de matar Tiago? Por que convinha dentro do propósito de Deus que Tiago morresse. E não tinha teologia da prosperidade decretando ou amarrando que impedisse que Tiago morresse, por que Deus é soberano. Olhe o versículo 24, capitulo12, “mais a palavra de Deus crescia e se multiplicava”, Como é que a palavra de Deus crescia e se multiplicava se Pedro era preso, se Tiago morria, se a fome estava pairando em alguns lugares? Por que Deus não este condicionado a escassez nem a perseguição, nem o martírio, ele faz a palavra dele crescer e multiplicar. Eu entendo que a palavra aqui, é tanto a teologia, a pregação que crescia que prevalecia com a própria missão, que a medida em que essa palavra ia sendo pregada e encontrando lugar nos corações das pessoas e por tanto Deus ia prevalecendo. Se a palavra de Deus crescia e prevalecia num contexto como esse, é por que a igreja de Antioquia tinha razão em dizer, vamos enviar Paulo e a barnabé por que o nosso Deus é maior do que as circunstancias.
Mais quais são circunstancias? Olha pastor esse ano não deu pra mandar a oferta missionária, não temos condições de fazer um novo avanço missionário, por tanto, esses três elementos precede a visão de Antioquia. A visão dos atos redentores de Deus, a visão de que Deus quebra paradigma, a visão de que Deus é maior do que as circunstancias. E como Deus é maior do que as circunstancias, nós não temos o direito de super estimar o poder delas, nem de subestimar o poder de Deus. Muitas vezes nós fazemos isso, subestimamos o poder de Deus e super estimamos o poder das circunstancias. Você já parou pra pensar o que acontece com os espias que vão olhar pros gigantes? Eles super estimaram o poder dos gigantes, e subestima o poder de Deus. Qual é o final daquela gente? Morre como gafanhoto no deserto, por que perderam a visão do Deus todo poderoso que havia aberto o mar vermelho, que havia feito o maná cair do céu e tirado água da rocha.

Primeiro. Transformando a visão em ação na igreja. Ate agora nós vimos quais são os elementos que vão construindo a visão da igreja de Antioquia. Agora vamos ao texto do capitulo 13, a pergunta que surgi aqui são duas, a primeira é, o que que a igreja de Antioquia tinha? A segunda é, o que a igreja fazia com o que ela tinha? Como ela usava isso? Que às vezes a gente tem muitas coisas e não usa. Tem muito talento mais está enterrado, então a pergunta aqui é, o que tinha lá, ora, lá tinha profetas, mestres e muita coisa boa! Lá tinha orações e jejuns, tinha teologia, afinal de contas você pensa que Paulo ensinava o que? O texto diz que lá tinha serviço, tinha profecia e revelação. Só que tinha um problema, ou tinha uma virtude nisso tudo, em Antioquia comunhão não era coinonite, aquela comunhão fechada que não alcança nada, oração e jejuns não desembocava numa batalha Espiritual sem propósito algum, revelação e profecia não desembocava em misticismo e meninice, quando um profeta ali abria a boca, o negócio era sério. Quando vinha uma revelação aqui era de Deus pode ter certeza. Teologia aqui não desembocava numa espécie de tomismo evangélico, “tomismo é o nome que se dá à teologia de Tomás de Aquino”, que era só método e até hoje não aconselho a leitura de Tomás de Aquino, que era absolutamente estéril, e era a única teologia medieval que se produziu. Calvino e Lutero tinham mais raiva da teologia de Tomás de Aquino do que do diabo. E às vezes nós corremos o risco de construirmos um tomismo evangélico que é uma teologia profundamente acadêmica e que também não desemboca em nada, nem em coisa nenhuma. Tinha tudo isso mais nada disso se encerrava em si mesmo, o jejum e a oração não se encerrava no jejum, a revelação e a profecia não ficava ali, eles acreditavam naquilo e levavam a sério, e tinha resultado além das quatros paredes, todo isso vai fomentando a visão e essa visão chega um momento em que, Deus chega pra essa igreja através do Espírito Santo mostra que ta na hora de transformar essa visão em ação. “Separai-me a Paulo e a Barnabé para a obra que eu lhes tenho chamado”. Há três questões que eu quero destacar nesse versículo 2,
 Você vera na proxima postagem!
Pb. João Batista

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