quarta-feira, 9 de março de 2011

Uma reflexão no salmo 23.
Há muitos anos ouvi uma história de um pastor, idoso, cabecinha branca, que foi assistir a um recital
onde se apresentava um mestre na palavra, com uma enorme melodia de voz, uma capacidade imensa
de transmitir poesias, uma riqueza indescritível. E o velho pastor, assentado num dos primeiros bancos
do teatro, ouviu extasiado toda aquela expressão de enorme domínio sobre sentimentos, emoções,
palavras-uma capacidade imensa de pintar diante das pessoas aquilo que dizia, de tal modo que palavras
viraram imagens, se transformava em lareiras acesas, em ternura, abraço fato que ás vezes acontece
com impressionante vividez, quando alguém tem o dom de transmitir e ao mesmo tempo pintar cenas na
mente dos telespectadores.
Ao fim do recital o pastor, assentado ali, incógnito, ouviu de repente, extremamente surpreso, aquele que
Acabara de representar, dizer o seguinte: “gostaria de encerrar está exibição sugerindo que meditássemos no
Salmo 23”.A platéia então ovacionou, e concordou: queremos que recite o salmo 23!”ele respondeu: vou
Fazer isso, só que com uma condição: que este pastor que está entre nós, depôs de eu recitar o salmo
Também o recite”.E o pastor, um pouco inibido em conseqüência do espetáculo maravilhoso, ficou
Pensando: “Meu Deus, o que é que vou fazer lá na frente?” Mas aceitou a incumbência.
O artista recitou o salmo 23com tanta beleza, eloqüência, melodia e musicalidade que quando terminou o
Teatro todo estava de pé,

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