segunda-feira, 11 de julho de 2011

SÓ O SENHOR É DEUS

SÓ O SENHOR É DEUS
Deuteronômio 5.1-10
O coração de fé da aliança de Israel se encontra no pacto firmado no Sinai e no Decálogo. A aliança era mais que uma lista de estipulações (regras e normas fixadas). Era fundamentalmente um relacionamento entre Deus e o seu povo.
O Decálogo, expressão mais básica das exigências gerais da aliança, é reapresentado. O primeiro versículo contem quatro injunções: ouvir, aprender, cuidar e cumprir. A aliança original é relembrada. O fato ocorrido em Horebe não é simplesmente um acontecimento do passado, concernente apenas aos antepassados de Israel, mas algo que diz respeito a todos os israelitas de todas as épocas.
Seja qual fosse o meio de expressar ou simbolizar o fato, as conseqüências terríveis da quebra de uma aliança eram claramente expressas em todas as antigas alianças. Por outro lado, benção cairiam sobre aquele que cumprisse a aliança. A expressão “face a face falou o Senhor conosco”, v.4, não significa que Israel tenha visto a Deus, sugerindo que a aliança foi feita na área de relacionamento pessoal e não em termos meramente legalistas.
Os mandamentos têm sido normativos tanto para Israel quanto para a Igreja cristã através dos séculos. Basicamente afirmam que para o povo de Deus havia duas grandes áreas de obrigação: para com Deus e para com os homens. A observância cuidadosa a ambas era essencial a uma vida plena. A violação de qualquer das duas era uma violação do relacionamento do individuo com Deus.
(Tg 2.20). É obrigatório para o povo de Deus respeitar a integridade do próprio Deus e de seus irmãos na fé. No novo testamento enfatiza-se Deus em sua soberana graça. Todavia a observância dos dez mandamentos deveria ser um efeito natural da nova vida em Cristo, o resultado de termos a lei escrita nas tábuas de carne do coração. (Hb 10.16-17).
O primeiro mandamento dá expressão clara ao principio de absoluta lealdade a Deus. Quer o povo de Israel, ou parte dele, admitisse a existência de outros deuses, “era-lhes exigido que reconhecessem apenas Deus como soberano Senhor. O segundo mandamento é quase idêntico á forma de Êxodo 20.4-6. Dirigido contra os deuses pagãos e contra a falsa noção de adoração a Deus que pudesse representá-lo por uma imagem, conforme o costume dos pagãos. Era absolutamente proibido a Israel prostrar-se perante qualquer imagem ou servir a qualquer deus estranho
O verbo adorar sugere uma atitude de submissão semelhante à adotada pelo vassalo ante o seu Senhor. O outro verbo “dar culto ou servir” denota igualmente uma atitude de adoração. Deus mais uma vez é apresentado como Deus zeloso, ativamente envolvido no estabelecimento de sua própria soberania e que não tolera qualquer forma de idolatria, uma vez que isso equivale a uma lealdade dividida. Tal zelo para com a afirmação de sua própria soberania pode ser manifesto em juízo ou em bênção até às gerações futuras.
Agradeço ao Reverendo Isaias Cavalcante Pastor auxiliar da Catedral do Rio de Janeiro
Autor desta reflexão. 

sábado, 9 de julho de 2011

As maiores universidades do mundo foram criadas por reformadores

Uma Carta de Princípios divulgada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em 2009 sobre a contribuição do reformador João Calvino e dos cristãos evangélicos reformados para a educação dá informações pouco conhecidas na sociedade brasileira atual, que tanto aplaude universidades como Harvard e Princeton, e tanto critica os evangélicos. O documento informa que muitas das maiores e melhores universidades do mundo foram fundadas por Reformados e cita, além da própria Harvard e Princeton, a Universidade Livre de Amsterdam e Yale.

A Universidade Livre de Amsterdam, uma das melhores do mundo, foi fundada em 1881 pelo reformado holandês Abraão Kuyper, que mais tarde se tornou Primeiro Ministro da Holanda.

A Universidade de Princeton, também considerada uma das melhores do mundo, foi fundada em 1746 como Colégio de Nova Jersey. Seu fundador foi o Governador Jonathan Belcher, que era congregacional, atendendo ao pedido de homens presbiterianos que queriam promover a educação juntamente com a religião reformada.

A conhecida Universidade de Harvard foi fundada em 1643 pelos reformados, apenas seis anos após a chegada deles na baía de Massachussets, nos Estados Unidos. Sua declaração da missão e do propósito da educação, sobre a qual Harvard foi erigida, foi redigida da seguinte maneira: “Cada estudante deve ser simplesmente instruído e intensamente impelido a considerar corretamente que o propósito principal de sua vida e de seus estudos é conhecer a Deus e a Jesus Cristo, que é a vida eterna (João 17.3), consequentemente, colocar a Cristo na base é o único alicerce do conhecimento sadio e do aprendizado".

A Universidade de Yale, uma das mais antigas universidades dos Estados Unidos, foi fundada na década de 1640 por pastores reformados da recém formada colônia, que queriam preservar a tradição da educação cristã da Europa. Essa é a universidade americana que mais formou presidentes dos Estados Unidos. Em seu alvará de funcionamento concedido em 1701 se diz: “…que [nessa escola] os jovens sejam instruídos nas artes e nas ciências, e que através das bênçãos do Todo-Poderoso sejam capacitados para o serviço público, tanto na Igreja quanto no Estado”.

No Brasil, os Reformados trouxeram importantes contribuições para a educação, com a fundação de escolas e universidades e a influência nos meios educacionais.

A Carta de Princípios 2009, intitulada “João Calvino e a Universidade”, é assinada pelo Chanceler do Mackenzie, Augustus Nicodemus Lopes, e foi elaborada com o apoio de outros estudiosos como Alderi Souza de Matos, Hermisten Costa Pereira e Franklin Ferreira.


terça-feira, 5 de julho de 2011

VENÇA A DEPRESSÃO

VENÇA A DEPRESSÃO
Texto Lamentações 3.21-39.
INTRODUÇÃO: Como sabemos, a vida humana acontece no meio de uma guerra. O existir de cada um de nós é extremamente ambíguo.
Há dias em que estamos efervescendo de alegria; há outros em que nos liquefazemos de tristeza. Há dias em que somos cidadãos da esperança; há dias em que habitamos as regiões mais lúgubres (Tenebrosas, que indica luto) da desesperança e da infelicidade. Há dias em que somos campeões de fé; há dias em que já estamos derrotados mesmo antes da batalha.
Há dias em que amanhecemos com um canto de louvor nos lábios; há dias em que amanhecemos com a boca cheia de lamuria e de murmuração. Há dia de luz; há  dia de trevas. Há dia para tudo debaixo do sol, e nenhum de nós passa a vida inteira sem se chocar com essa dialética da existência, com o sim, com o não, com o que é, com o que não é, com o quero e não posso. Todos nós nos chocamos com isso. Essa ambigüidade às vezes instala-se em nós, e dependendo do momento, o que se cria no nosso interior é um fruto extremamente amargo, com a fisionomia da maior desesperança. A maioria de nós tem vivido de um modo ou de outro essa situação de perder a fé na vida, de esperar. Vamos ficando amadurecidos, mas algumas vezes o amadurecimento é pseudo-amadurecimento, é enrijecimento, é entorpecimento, é processo de petrificação, de embrutecimento, é situação caótica de perder a possibilidade de crer, de esperar, de empolgar, de sonhar, de ver o melhor, a libertação só vem do Senhor nosso Deus em Cristo Jesus.
I.                    A SITUAÇÃO DO PROFETA JEREMIAS
Jeremias um sai esteve assim. Aflito, esmagado, cansado, oprimido, a nação acossada pelo regime estrangeiro, pela superpotência babilônica, expansionista, que estava achatando todas as esperanças humanas. A situação interna era caótica também. Os reis foram tornando-se subservientes e foi acontecendo uma perspectiva de tremenda humilhação nacional, aonde todos assumiram o fato de que eram seres humanos de segunda categoria e, portanto, servos irremediavelmente perdidos, dos senhores babilônicos.
Além disso, havia idolatria, mornidão, desesperança, afastamento de Deus, apostasia da fé, o caos familiar instalado no país. A desgraça era o “status” na vida daquelas pessoas, e de repente, o próprio Jeremias começou a deixar contagiar-se. Amanheceu sem sonhos. Dormiu sem fé. Amanheceu no dia seguinte incrédulo. Dormiu cínico. Acordou mais que cínico...apatico. Dormiu a noite seguinte, morto de sentimentos. Mas, de repente, Jeremias para e percebe como o nervo da sua alma fora extirpado porque agora ele é insensível, nada mais o toca, vestiu-se de uma couraça interna, que é ao mesmo tempo sua proteção, seu claustro e sua prisão.
Jeremias nessa situação, ao perceber esse estado de desgraça, volta-se, confronta-e a si mesmo, sacode de si todo este mofo emocional e diz: Não! Não permitirei que a minha mente seja um baú de más recordações. Não permitirei que a minha mente seja um poço de amarguras. Não vou permitir que a minha mente seja uma teia a aprisionar todo tipo de insetos malévolos que fazem zumbidos ruins, conservando-os aqui dentro de minha cabeça. A minha mente não será a memória da dor. Eu “quero trazer á memória o que me pode dar esperança”. Esse versículo 21 é de uma grandeza extraordinária. Eu “quero trazer a memória o que me pode dar esperança”.
Como estamos vivendo hoje? O que é que tem ocupado o nosso pensamento? O que tem dominado a nossa mente?  O que é que tem de alguma forma, açambarcado todas as nossas idéias? O que é que tem constituído os grandes temas dos nossos raciocínios? Alguns de nós só temos pensado na perda, na humilhação, na frustração, no abandono, seja de esposo ou esposa, na indiferença ou na ingratidão dos filhos, no golpe que nos deu aquele a quem nós tratávamos com carinho. Alguns de nós só temos conseguido nos lembrar dos caos, e vivemos ai nessa câmara de ecos horríveis que nos vêm do passado. Podemos mudar esse quadro!
II.                  RAZÕES PORQUE DEVEMOS TER ESPERANÇA
2.1  Misericórdia Divina
A primeira delas é o fato e que o Deus ao qual servimos é misericordioso. “as misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã”. O problema de Jeremias era como estar acordado. De manhã, ele era um poço de amargura. Então ele diz: “quero trazer a memória o que pode me dar esperança” e o que podia dar-lhe esperança? As misericórdias do Senhor! O fato é Deus é o Deus que renova as coisas. Que as misericórdias dele existe sob o signo (sinal) do novo, renovam-se cada manhã. Misericórdias não se congelam, como os nossos “pacotes” (congelamento de preços), graças a Deus!
2.2                    Fidelidade do Senhor
A segunda coisa que ele traz a mente é a fidelidade do Senhor, porque essa misericórdia não é mero emocionalismo divino. É uma misericórdia patrocinada pelo caráter de Deus. Não é porque Deus teve um caráter de misericórdia para conosco, que se engraçou com a nossa vida. Não! A garantia de que a sua misericórdia veio e continuara vindo, é a fidelidade de Deus.
2.3                  Deus não tarda
A terceira coisa que Jeremias traz á mente, a fim de alertar-se é o fato de que Deus aparentemente tarda, mas a sua “intervenção” na verdade chega. Aos nossos olhos pode ser uma postergação (deixar para traz) definitiva, um protelamento estranho de Deus à situação que nos possa estar acometendo.
2.4              O trabalho de Deus
A quarta realidade que Jeremias traz á mente, para vencer sua depressão, é o fato de que nesse trato difícil, onde a circunstancia se encastela em volta de nós, estabelecendo uma situação de dor e de aprisionamento, Deus está trabalhando no meu caráter. “Bom é para o homem suportar o jugo na sua mocidade. Assente-se solitário e fique em silencio; porque esse jugo Deus pôs sobre ele; ponha a boca no pó; talvez ainda haja esperança.” (Lm 3.27-29).
De um modo ou de outro. É preciso aprender que as circunstancias de opressão acabam se tornando no gigante mais terapêutico que qualquer caráter possa, de fato, receber. E o que hoje me angustia é de fato, a cirurgia de Deus para a minha cura, para a amputação de apêndices existenciais que a mim de nada servem.
2.5           Mansidão
Jeremias prossegue dizendo que o quinto elemento indispensável para reabilitar a esperança na mente, é uma atitude de “mansidão”. Ele diz: “Dê a face ao que o fere, farte-se de afronta”. Ao invés de transformar as ações de uns para com os outros, faça com que essas ações batam e morram. Senão, começa o ciclo de desgraça, da violência e da morte.
2.6          Compaixão
Em sexto lugar, ele diz que eu restauro a minha esperança quando entendo e creio no fato da “compaixão” Divina. Isso é mais do que misericórdia. O versículo 32 diz que Deus sempre usa de compaixão. Ele não deixa ninguém triste para sempre. O interesse dele não é de ver-nos cabisbaixos, arrasados, encurvados, flexionados ante a vida, mas ele vai se compadecendo de ver a situação que hoje nos envergonha, nos humilha e que rompe os nossos horizontes. Ele vem ao nosso encontro e diz: “sim eu estou aqui”. Ele estende a mão, é Emanuel, Deus conosco, Deus de misericórdia, da proximidade, do livramento. A esperança adormecida pode ser curada quando trago a mente, na verdade, o fato de que Deus ao qual servimos é o Deus da justiça.   
2.7          Intervenção Divina
Em ultimo lugar, ele injeta força na sua esperança anêmica, crendo e afirmando a soberania divina. Deus está sobre tudo. Não como Maomé ou Alá dos maometanos. Fatalista e impassível ante a existência humana. Está sobre tudo, não na perspectiva dos deistas, que crêem num Deus que criou o cosmos, alienou-se para fora dele, e agora é o único espectador dessa dramática existência humana. “Quem é aquele que diz, e assim acontece, quando o Senhor não o mande? Quem é? Quem é que pode dizer: Assim será, e isso vai acontecer sem que Deus, de alguma forma, não tenha permitido?
CONCLUSÇAO: “por que, pois, se queixa o homem vivente?” Pergunta ele. Por que estou nessa desesperança toda? “queixe-se cada um do seu próprio pecado”. Ao invés de ficarmos com lamurias, por que Deus não veio, chegou atrasado, não apareceu e não fez, por que estou assim, desempregado, aflito, angustiado, deprimido, abandonado? Nada! Por que você se queixa homem vivente? Você está vivo, e esse é o maior patrimônio que se pode ter. Você está consciente de si mesmo, com a carne quente, nesse mundo, com o sangue correndo nas veias e com chance de se decidir por Deus e pela vida que Deus cria já, aqui e agora. Se você quer se queixar de alguma coisa queixe-se das suas incoerências, queixe-se dos seus pecados, das discrepâncias da sua vida. Traga à memória o que lhe pode dar esperança.     Eu “quero trazer à memória o que me pode dar esperança”.       

A culpa universal da humanidade prova que o "livre-arbítrio" é falso.


A culpa universal da humanidade prova que o "livre-arbítrio" é falso.
Em Romanos 1.18, Paulo ensina que todos os homens, sem qualquer exceção, merecem ser castigados por Deus. "A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça." Se todos os homens possuem "livre-arbítrio", ao mesmo tempo que todos, sem qualquer exceção, estão debaixo da ira de Deus, segue-se daí que o "livre-arbítrio" os está conduzindo a uma única direção — da "impiedade e da iniqüidade". Por¬tanto, em que o poder do "livre-arbítrio" os está ajudando a fazer o que é certo? Se existe realmente o "livre-arbítrio", ele não parece ser capaz de ajudar os homens a atingirem a salvação, porquanto os deixa sob a ira de Deus.
Algumas pessoas, no entanto, acusam-me de não se¬guir bem de perto a Paulo. Eles afirmam que as palavras dele, "contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça" não significam que todos os seres humanos, sem exceção, estão culpados aos olhos de Deus. Eles argumentam que o texto dá a entender que algumas pessoas não "detêm a verdade pela injustiça". Entretanto, Paulo estava usando uma construção de frase tipicamente hebraica, que não deixa dúvida de que ele se referia à impiedade de todos os homens.
Além do mais, notemos o que Paulo escreveu ime¬diatamente antes dessas palavras. No versículo 16, Paulo declara que o evangelho é "o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê". Isso significa que, não fosse o poder de Deus conferido através do evangelho, ninguém teria forças, em si mesmo, para voltar-se para Deus. Paulo prossegue, asseverando que isso tem aplicação tanto aos judeus quanto aos gentios. Os judeus conheciam as leis di¬vinas em seus mínimos detalhes, mas isso não os poupou de estarem debaixo da ira de Deus. Os gentios desfrutavam de admiráveis benefícios culturais, mas esses não os aproximaram em nada de Deus. Havia judeus e gentios que muito se esforçavam por acertar a sua situação diante de Deus, mas, apesar de todas as suas vantagens e de seu "livre-arbítrio", eles fracassaram totalmente. Paulo não hesitou em condenar a todos eles.
Observemos igualmente que, no versículo 17, Paulo diz que "a justiça de Deus se revela". Por conseguinte, Deus mostra a sua retidão aos homens. Deus, porém, não é um tolo. Se os homens não precisassem da ajuda divina, Ele não desperdiçaria o seu tempo prestando-lhes tal ajuda. A conversão de qualquer pessoa acontece quando Deus vem até ela e vence-lhe a ignorância ao revelar-lhe a verdade do evangelho. Sem isso, ninguém jamais poderia ser salvo. Ninguém, durante toda a história humana, concebeu por si mesmo a realidade da ira de Deus, conforme ela nos é en¬sinada nas Escrituras. Ninguém jamais sonhou em estabelecer a paz com Deus por intermédio da vida e da obra de um Salvador singular, o Deus-Homem, Jesus Cristo. De fato, o que ocorre é que os judeus rejeitaram a Cristo, apesar de todo o ensino que lhes foi ministrado por seus profetas. Parece que a justiça própria alcançada por alguns judeus ou gentios levou-os a deixarem de buscar a justiça Divina através da fé, para fazerem as coisas à sua própria maneira. Portanto, quanto mais o "livre-arbítrio" se esforça, tanto piores tornam-se as coisas.
Não existe um terceiro grupo de pessoas, que se situe em algum ponto entre os crentes e os incrédulos — um grupo de homens capazes de salvarem-se a si mesmos. Judeus e gentios constituem a totalidade da humanidade, e todos eles estão debaixo da ira de Deus. Ninguém tem a capacidade de voltar-se para Deus. Deus precisa tomar a iniciativa e revelar-Se a eles. Se fosse possível ao "livre-arbítrio" dos homens descobrir a verdade, certamente algum judeu, em algum lugar, tê-lo-ia feito! Os mais elevados raciocínios dos gentios e os mais intensos esforços dos melhores dentre os judeus (Rm 1.21; 2.23,28,29) não conseguiram aproximá-los nem um pouco sequer da fé em Cristo. Eles eram pecadores condenados juntamente com todo o resto dos homens. Ora, se todos os homens são possuidores de "livre-arbítrio", e todos os homens são culpados e estão condenados, então esse suposto "livre-arbítrio" é impotente para conduzi-los à fé em Cristo. Por conseguinte, a vontade dos homens, afinal, não é livre.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

TULIP: A Doutrina Reformada

otal Depravity
Total Depravação
nconditional Election
Eleição Incondicional
imited Atonement
Expiação Limitada
rresistible Grace
Graça Irresistível
erseverance of Saints
Perseverança dos Santos
     
Arminianismo
Calvinismo

1. Vontade Livre – O arminianismo diz que a vontade do homem é “livre” para escolher, ou a Palavra de Deus, ou a palavra de Satanás. A salvação, portanto, depende da obra de sua fé.

1. Depravação Total – O calvinismo diz que o homem não regenerado é absolutamente escravo de Satanás, e, por isso, é totalmente incapaz de exercer sua própria vontade livremente (para salvar-se), dependendo, portanto, da obra de Deus, que deve vivificar o homem, antes que este possa crer em Cristo.


2. Eleição Condicional – O arminianismo diz que a “eleição é condicional, ou seja, acredita-se que Deus elegeu àqueles a quem “pré-conheceu”, sabendo que aceitariam a salvação, de modo que o pré-conhecimento [de Deus] estava baseado na condição estabelecida pelo homem.

2. Eleição Incondicional – O calvinismo sustenta que o pré-conhecimento de Deus está baseado no propósito ou no plano de Deus, de modo que a eleição não está baseada em alguma condição imaginária inventada pelo homem, mas resulta da livre vontade do Criador à parte de qualquer obra de fé do homem espiritualmente morto.



3. Expiação Universal – O arminianismo diz que Cristo morreu para salvar não um em particular,porém somente àqueles que exercem sua vontade livre e aceitam o oferecimento de vida eterna. Daí, a morte de Cristo foi um fracasso parcial, uma vez que os que têm volição negativa, isto é, os que não querem aceitar, irão para o inferno.


3. Expiação Limitada – O calvinismo diz que Cristo morreu para salvarpessoas determinadas, que lhe foram dadas pelo Pai desde toda a eternidade. Sua morte, portanto, foi cem por cento bem sucedida, porque todos aqueles pelos quais ele não morreu receberão a “justiça” de Deus, quando forem lançados no inferno.

4. A Graça pode ser Impedida – O arminianismo afirma que, ainda que o Espírito Santo procure levar todos os homens a Cristo (uma vez que Deus ama a toda a humanidade e deseja salvar a todos os homens), ainda assim, como a vontade de Deus está amarrada à vontade do homem, o Espírito [de Deus] pode ser resistido pelo homem, se o homem assim o quiser. Desde que só o homem pode determinar se quer ou não ser salvo, é evidente que Deus, pelo menos, “permite” ao homem obstruir sua santa vontade. Assim, Deus se mostra impotente em face da vontade do homem, de modo que a criatura podeser como Deus, exatamente como Satanás prometeu a Eva, no jardim [do Éden].

4. Graça Irresistível – O calvinismo entende que a graça de Deus não pode ser obstruída, visto que sua graça é irresistível. Os calvinistas não querem significar com isso que Deus esmaga a vontade obstinada do homem como um gigantesco rolo compressor! A graça irresistível não está baseada na onipotência de Deus, ainda que poderia ser assim, se Deus o quisesse, mas está baseada mais no dom da vida, conhecido comoregeneração. Desde que todos os espíritos mortos (= alienados de Deus) são levados a Satanás, o deus dos mortos, e todos os espíritos vivos (= regenerados) são guiados irresistivelmente para Deus (o Deus dos vivos), nosso Senhor, simplesmente, dá a seus escolhidos o Espírito de Vida. No momento que Deus age nos eleitos, a polaridade espiritual deles é mudada: Antes estavam mortos em delitos e pecados, e orientados para Satanás; agora são vivificados em Cristo, e orientados para Deus.


5. O Homem pode Cair da Graça – O arminianismo conclui, muito logicamente, que o homem, sendo salvo por um ato de sua própria vontade livremente exercida, aceitando a Cristo por sua própria decisão, pode também perder-se depois de ter sido salvo, se resolver mudar de atitude para com Cristo, rejeitando-o! (Alguns arminianos acrescentariam que o homem pode perder, subseqüentemente, sua salvação, cometendo algum pecado, uma vez que a teologia arminiana é uma “teologia de obras” – pelo menos no sentido e na extensão em que o homem precisa exercer sua própria vontade para ser salvo). Esta possibilidade de perder-se, depois de ter sido salvo, é chamada de “queda (ou perda) da graça”, pelos seguidores de Arminius. Ainda, se depois de ter sido salva, a pessoa pode perder-se, ela pode tornar-se livremente a Cristo outra vez e, arrependendo-se de seus pecados, “pode ser salva de novo”. Tudo depende de sua continua volição positiva até à morte!


5. Perseverança dos Santos – O calvinismo sustenta muito simplesmente que a salvação, desde que é obra realizada inteiramente pelo Senhor – e que o homem nada tem a fazer antes, absolutamente, “para ser salvo” -, é óbvio que o “permanecer salvo” é, também, obra de Deus, à parte de qualquer bem ou mal que o eleito possa praticar. Os eleitos ‘perseverarão' pela simples razão de que Deus prometeu completar, em nós, a obra que ele começou. Por isso, os cinco pontos de TULIP incluem a Perseverança dos Santos .


domingo, 26 de junho de 2011

Juiz de Goiás anulou união de casal gay.


Juiz de Goiás que anulou união de casal gay nega ser homofóbico
Juiz Jeronymo Villas Boas anulou contrato de união estável em Goiânia.
Em maio, STF reconheceu efeitos da união civil para casais gays.
Do G1, com informações do Fantástico
No último dia 18, Jeronymo Villas Boas, juiz de Goiás, mandou anular a união estável de um casal gay. Em entrevista exclusiva ao Fantástico, o juiz falou sobre sua decisão e negou ser homofóbico.
A assinatura histórica, que se dependesse do casal homossexual que se casou em Goiás duraria para sempre,  valeu por pouco mais de um mês. 
“[O juiz] comparou o nosso ato para o cartório como um ato criminoso, de um roqueiro que tira a roupa durante um show no palco”, diz o jornalista Léo Mendes.
Odílio e Léo foram ao Rio de Janeiro fazer outra escritura de união estável. “Sim! E não há juiz nesse país que irá nos separar”, disse Léo, na cerimônia.
A cerimônia se transformou em um protesto coletivo: 43 casais homossexuais firmaram compromisso em cartório, inclusive, Odílio e Léo.
Mas eles nem precisavam ter viajado. A corregedora de Justiça de Goiás Beatriz Figueiredo Franco anulou a sentença do juiz e deu validade ao primeiro documento assinado pelo casal. “Eu achei por bem tornar sem efeito a decisão, dado o alcance administrativo que esta significava”, diz a corregedora.
O Fantástico foi a Goiás encontrar o juiz Jeronymo Villas Boas que contrariou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de aceitar a união estável de pessoas de mesmo sexo. A equipe de reportagem chegou no momento em que ele recebia a notificação da corregedoria, revendo a sentença.

Perguntado se não teria medo de uma punição, ele responde: “Medo não faz parte do meu vocabulário”.
Mineiro de Uberaba, 45 anos, casado, pai de dois filhos e vice-presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros. Jeronymo Villas Boas é juiz há 20 anos e diz que se baseou na lei para tomar sua decisão.
“O que neste ato pretenderam os dois declarantes é obter a proteção do estado como entidade familiar. Os efeitos jurídicos que se extrairia disso são efeitos jurídicos de proteção da família. Eles não são uma família”, afirma.
Ele argumenta que se ateve ao conceito de família definido pela Constituição brasileira. “Declara no artigo 16 que constitui família o núcleo formado entre homem e mulher. E dá a esse núcleo uma proteção especial como célula básica da sociedade. Família é aquele núcleo capaz de gerar prole”.
Para o juiz, a união estável de pessoas de mesmo sexo contraria esse conceito constitucional. Na opinião dele, casais gays não teriam como constituir nem família nem estado. “Se você fizer um experimento, levando para uma ilha do Pacífico dez homossexuais e ali eles fundarem um estado, sob a bandeira gay, e tentarem se perpetuar como estado, eu acredito que esse estado não subsistiria por mais de uma geração”, argumenta.
A posição do juiz vai contra a interpretação do Supremo Tribunal Federal sobre o que é uma família. “O ministro-relator Ayres Britto disse que a Constituição apenas silencia e, portanto, não proíbe a união homoafetiva. Em linguagem poética, o relatório dele, aprovado por unanimidade, diz que família é um núcleo doméstico baseado no afeto e que os “insondáveis domínios do afeto soltam por inteiro as amarras desse navio chamado coração”.
Religião
Desde o ano passado, o juiz Jeronymo Villas Boas é também pastor da Igreja Assembleia de Deus, que frequenta toda semana. Para os que o acusam de fundamentalismo religioso, Jeronymo Villas Boas diz que já tomou decisões contra a sua própria igreja, negando pedidos de isenção de impostos. E afirma ter outras inspirações. “As pessoas, talvez, possam querer me criticar porque eu tenho uma forte influência marxista”, diz o juiz.
De Marx, o fundador do comunismo, a Martin Luther King, de quem tem um imenso painel. “O Martin Luther King foi um defensor da igualdade racial, mas também foi um defensor da família”, destaca.
Em uma biblioteca contígua ao gabinete dele, Jeronymo mostra à equipe de Vinicius de Moraes, ao famoso ensaio do psicanalista Roberto Freire sobre o desejo, e até uma bíblia em hebraico.
Diz que lê de tudo, sem preconceito. Mas não nega a influência de seus princípios religiosos. “A Constituição brasileira foi escrita sob a proteção de Deus. Querer que um juiz, que professa a fé evangélica, não decida questões que envolva conflitos, muitas vezes, de natureza política, social ou religiosa é negar a independência do juiz”, pondera.
E afirma que vai tomar a mesma decisão sempre que houver casos semelhantes. “Já solicitei de todos os cartórios que me remetam os atos que foram praticados a partir de maio deste ano para análise”, avisa.
O repórter pergunta se ele sabe que irá enfrentar uma briga, e Jeronymo responde: “Não há problema. Se o juiz tiver medo de decidir, tem que deixar a magistratura. Juiz medroso ou covarde não tem condição de vestir a toga”.
Já quando perguntado sobre o que fará se for enquadrado pelos superiores, argumenta: “Eu tenho direito de defesa. Se me punirem sem o direito de defesa, nós entramos no regime de exceção”, afirma.
O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, se diz perplexo com a atitude de Villas Boas. Para o ministro, nenhum juiz está acima das orientações do Supremo. “No meu modo de ver, a reiteração dessa prática por esse magistrado vai revelar a postura ostensiva de afronta à Suprema corte. Isso efetivamente vai desaguar em um processo disciplinar junto ao Conselho Nacional de Justiça”, alerta Fux.


sábado, 25 de junho de 2011

Morada Nova Ceará. UFERSA Nós merecemos!!!!

Morada Nova Ceará. UFERSA Nós merecemos!!!!
Cidade e município da região de Jaguaribe, estado do Ceará, microrregião do Baixo Jaguaribe. Foi desmembrada de Russas em 02/08/1876, está à 52m de altitude, 172 km distante de Fortaleza, tem clima semi-árido e em 2007 o IBGE estimava a sua população em 60.224 habitantes. Hoje a estimativa popular é de 65. 654 habitantes aproximadamente.

HISTÓRICO
Data da Criação: 02/08/1876. 
Instalação: 07/01/1877. 
Toponímia: Morada Nova era o nome da fazenda que deu origem ao município. 
Variação Toponímica: Espírito Santo. 
Desmembrado de Russas. 
Arquitetura Antiga: Museu do Vaqueiro, Prédio Vicentino, Edifício Honorato, Prédio da Legião.
História: Suas origens remontam ao século XVIII, quando nas proximidades do rio Banabuiú estabeleceram-se os colonizadores Alferes José de Fontes Pereira de Almeida e seu irmão Capitão Dionísio de Matos Fontes. Em torno dessa fazenda, denominada por seus proprietários de Morada Nova, formar-se-ia a povoação da qual teria origem ao município.
Evolução Política: A elevação do povoado à categoria de Distrito provém da Lei Provincial nº 1.719, de 2 de agosto de 1876, com a denominação de Espírito Santo, condicionando sua instalação a doação, pelos moradores, da casa na qual deveria funcionar a Câmara Municipal. Satisfeita essa exigência, instalou-se o Poder Municipal. 
A elevação do Distrito à categoria de Município, com a denominação de Morada Nova, provém da Lei Estadual nº 2.336, de 3 de novembro de 1925, tendo sido instalado a 6 de janeiro de 1926.
GEOGRAFIA
Área: 2.796,6km². 
Área(% em relação ao Estado): 1,93. 
Altitude: 52m. 
Latitude: 5°06’. 
Longitude: 38°22’. 
Mesorregião: Jaguaribe. 
Microrregião: Baixo-Jaguaribe. 
Limites: Norte – Ocara e Beberibe; Sul – Jaguaretama; Leste – Russas, Limoeiro e São João do Jaguaribe; Oeste – Quixadá e Banabuiú. 
Distritos: Aruaru, Boa Água, Juazeiro do Baixo, Lagoa Grande, Pedras, Roldão e Uiraponga. 
Acidentes Geográficos: Rio Banabuiú. Riachos: Seco, Santa Rosa do Corcunda, Aroeiras, do Curral Velho, da Barbada, do Palhoça, Carnaúba. Lagoa da Felipa, Açude das Flores, da Barbada e Contendas. 
Recursos Hídricos: Pluviometria (a média anual é de 713mm).
Atrativos Naturais: Lagoa Salina, Rio Banabuiú, Açude Poço de Barro, Ilha Solteira, Açude Cipoada, Rio Santa Rosa, Rio Palhano, Lagoa da Filipa, Mirante do Cruzeiro, Pedra do Cristo Rei.
EDUCAÇÃO
N° de Escolas: 
Rede Estadual Pré-Escolar 1° e 2° Graus-28 
Rede Municipal Pré-Escolar 1° e 2° Grau-2 
N° de Alunos Matriculados: 
Rede Estadual Pré-Escolar-322 
1° Grau3.881 
2° Grau-489 
Rede Municipal Pré-Escolar-65 
1° Grau-1.817 
2° Grau-532 
Supletivo-13. 
SAÚDE
A Fundação SESP mantém: Centro de Saúde de Morada Nova. Posto de Saúde de Uiroponga, de Araru. O IPEC mantém a Agência Regional. A Prefeitura Municipal mantém: Centro Social Urbano Luíza Távora, Posto de Saúde de Pedras, de Juazeiro, de Roldão de Boa Água, de Viçosa, de Pastos, de Lagoa Grande, e o Hospital Maternidade de Morada Nova. Há também o ambulatório mantido pelos servidores dos Trabalhadores Rurais.
ESTATÍSTICAS
Distância da Capital em Linha Reta: 150km. 
Distância Por Rodovia: 172 km. 
Vias de Acesso à Capital: CE-138, BR-116. 
Emissoras de Rádio: Rádio Uirapuru de Morada Nova-OM, Rádio Liberal de Morada Nova Ltda-OM, Potência de 1/0,25kw, frequência de 1350Khz. Rádio Liderança FM Caiçara
Energia Elétrica: N° de consumidores- 9.828 Total consumo- 1.385.081.
PRODUÇÃO ECONOMIA
Produção: Sua economia está baseada na lavoura de milho, banana, caju, algodão, mandioca e feijão. 
Na Pecuária: bovinos, suínos e aves. 
Em suas terras foram registradas ocorrências de mica branca e ametista. 
Indústrias: 43.
Hoje as igrejas evangélicas existentes na cidade, trazem uma cultura de educação para a população que vem ajudar na evolução cultural do município. Mas, é bem verdade que, precisamos sim, e já esta atrasada essa Faculdade em nosso município!
Temos história, precisamos que os nossos representantes em Brasília façam valer o nosso voto em cada um deles!
Vamos juntos conquistar a UFERSA para uma Morada Nova em rumo a Uma EDUCAÇÃO Bem mais próximo do que desejamos para nós, e para nossa posteridade!
Pr. João Batista. Igreja Presbiteriana em Morada Nova.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Morada_Nova