quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

O milênio: Qual é o significado de “a prisão de satanás”?

IMPORTANTE: O texto a seguir é de autoria de William Hendriksen (1900/1982). Renomado pastor, professor e autor de diversos comentários bíblicos, foi uma das maiores autoridades da atualidade na escatologia cristã.
A ordem de eventos como demonstrada em Apocalipse 20.
O debate sobre o milênio definitivamente pertence a esta sessão sobre os sinais, como ficará claro. Deveria preceder a discussão sobre a segunda vinda, da mesma maneira que isso acontece na própria Bíblia (Ap 20).
Com a Bíblia à sua frente, aberta em Apocalipse 20, e com os olhos para ler, isso é realmente muito simples. Primeiro você lê sobre os mil anos. A expressão aparece no versículo 2, novamente nos versículos 3, 4, 5, 6, e de fato novamente no versículo 7. Portanto, é errado afirmar: “eu não acredito nos mil anos ou no milênio” (o que significa a mesma coisa). O ensino está aqui mesmo na Bíblia, e nós devemos aceitá-lo (Porém, isto não significa que nós devamos prontamente acreditar em qualquer interpretação sobre o milênio).
Mas note a ordem dos eventos: Depois dos mil anos vem o pouco tempo de Satanás, porque nós lemos que “quando, porém, se completarem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão” (v. 7). Este “será solto” será somente “por pouco tempo” (v. 3). Portanto, nós falamos sobre o pouco tempo de Satanás. Novamente, o pouco tempo de Satanás é seguido pela gloriosa segunda vinda de Cristo, quando ele estará assentado em “um grande trono branco”, e os mortos, os grandes e os pequenos, postos de pé. Nós lemos:
“Vi um grande trono branco e aquele que nele se assenta, de cuja presença fugiram a terra e o céu, e não se achou lugar para eles. Vi também os mortos, os grandes e pequenos, postos em pé diante do trono...” (vs. 11, 12).
Como em todos os outros lugares da Bíblia, também aqui, em Apocalipse 20, o retorno glorioso de Cristo é seguido pelo juízo final:
“e foram julgados, um por um, segundo as suas obras” (v. 13).
Assim, esta é a ordem, simples e evidente: O MILÊNIO, O POUCO TEMPO DE SATANÁS, A SEGUNDA VINDA E A RESSURREIÇÃO DE TODOS OS MORTOS, E O JUÍZO FINAL. Não há como inverter esta ordem. Aqueles que ensinam que a segunda vinda de Cristo será seguida por um reinado milenar são nossos irmãos em Cristo, seguramente. Eles têm boa intenção e, na batalha contra o liberalismo, eles, em muitos aspectos, estão conosco. Mas quando eles se denominam pré-milenistas, querendo dizer com esta expressão que Jesus virá ANTES (é isto que significa “pré”) do milênio, eles simplesmente estão mudando a ordem das Escrituras. Nós compreendemos a Bíblia da forma como ela é. Nós não temos medo da mensagem em Apocalipse 20. Nós a amamos! Mas nós a compreendemos exatamente pelo que ela quer dizer.

O símbolo descrito nos versículos 1-3.

Não comece imediatamente a espiritualizar ou interpretar. Primeiro, perceba a forma literal da visão, exatamente como João na verdade a viu. Bem, João vê um anjo que desce do céu. Este anjo tem uma chave com a qual ele vai fechar o abismo. O abismo é uma cova profunda, quer dizer, um poço com uma tampa em cima. Esta tampa pode ser destrancada, fechada e, até mesmo, fechada hermeticamente. Na mão do anjo está uma corrente com as duas pontas pendentes. Evidentemente, ele vai acorrentar alguém para o prender naquele abismo. O que acontece? João, de repente, vê o dragão, forte, astucioso, horrível. É “a antiga serpente”, esperta e enganadora. João nota que o poderoso anjo supera o dragão. Ele o prende com segurança e firmeza. De fato, ele prende a serpente com tanta firmeza, que ela permanecerá presa por mil anos. Tendo-a prendido, o anjo lança esta serpente na cova e fecha a tampa por cima dela. De fato, ele chega até mesmo a selar a tampa.

O significado deste aprisionamento do dragão.

O dragão é o diabo. Este confinamento preocupa as nações, e não somente uma nação em particular. Passagens como Mateus 12:29; Lucas 10:17,18 e João 12:20-32 mostram claramente qual é o seu significado. Mateus 12:29 nos mostra (veja o contexto) que foi Jesus quem, com relação à sua primeira vinda (a sua vitória sobre Satanás na tentação, a sua morte na cruz, a sua ressurreição e coroação) amarrou o homem valente, ou seja, Belzebu, o demônio. Em que sentido? Lucas 10:17,18 e João 12:20-32 indicam claramente que isso foi feito no sentido em que Jesus restringiu o poder de Satanás de forma que ele não pôde impedir a expansão do Evangelho para as nações do mundo. Foi quando os setenta missionários voltaram que Jesus disse:
“Eu via Satanás caindo do céu como um relâmpago.”
E foi quando os gregos desejaram ver Jesus que nosso Senhor exclamou:
“Chegou o momento de ser julgado este mundo, e agora o seu príncipe será expulso. E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mesmo.”
Note: “todos”, não só os judeus, mas também os gregos.
Durante a antiga dispensação, a salvação foi quase restrita aos judeus. Agora tudo ficou diferente. A igreja tornou-se internacional. O Evangelho santificado da salvação se expande para cada vez mais distante e de modo mais amplo, e os eleitos de Deus são reunidos por todo o mundo. Esta era do Evangelho é o primeiro dos dois sinais preliminares. Veja o capítulo 24.
A milenar prisão de Satanás significa, então, que durante o presente milênio, ou a era do Evangelho, que começa com a primeira vinda de Cristo e (até onde concerne a este mundo) estende-se quase até a sua segunda vinda, o diabo está amarrado no sentido de que ele está impossibilitado de impedir a expansão da Igreja entre as nações do mundo por meio de um ativo programa missionário, e ele não pode manipular as nações – o mundo em geral – para causar a destruição da Igreja como uma poderosa instituição missionária. Eu rejeito completamente a idéia de que todo o mundo será convertido ou que, por leis melhores, programa de distribuição de riquezas, etc., o céu descerá finalmente à terra. Nada disso! Satanás sempre fará muito dano. Dentro da esfera na qual ele mostra sua influência, ele age furiosamente, da mesma maneira que um cachorro, embora amarrado com firmeza, pode fazer muito dano dentro do círculo de seu aprisionamento. Fora daquele círculo, porém, o cachorro não pode fazer qualquer dano. Assim, Apocalipse 20 também ensina que, embora o diabo faça muito dano, contudo, com respeito a uma coisa, ele está firmemente amarrado, ou seja, no sentido de que, durante esta era do Evangelho, ele não pode impedir os eleitos de todo o mundo de rejeitarem sua mentira e aceitarem a santificada verdade revelada por Deus no seu mundo. Haverá um “tempo curto” em que este maravilhoso programa de missões mundiais será frustrado, a saber, o tempo do anticristo, que já foi debatido. E que, por sua vez, será seguido pela segunda vinda de Cristo.
Fonte: http://www.amilenismo.com

ANIVERSARIO 1º ANO EM MORADA NOVA

domingo, 26 de fevereiro de 2012

PREDESTINAÇÃO E GRAÇA DE DEUS


PREDESTINAÇÃO E GRAÇA DE DEUS
De forma clara e ampla é fundamentado nas Escrituras Sagradas o preceito de que Deus decreta o destino das pessoas com base em Sua soberania e misericórdia (cf. Pv 16:4; Mt 20:16; 24:31; Mc 13:20; Jo 6:44; At 13:48; 22:14; Rm 8:29-30,33; 11:2-7; Ef 1:4-5,11, Cl 3:12; 2Ts 2:13; 2Tm 1:9; 1Pe 1:1-2, 2:9a; 2Pe 1:10).
Mesmo assim quando se pensa em predestinação ou eleição incondicional, tal doutrina se transforma em alvo de críticas ardorosas e da repulsa até mesmos de muitos crentes experientes (comparem com Lc 4.25-30).
A Bíblia afirma que Deus conhece os que lhe pertencem (2Tm 2:19; cf. Jo 10:27). Mas, Deus não os conhece porque previu que poderiam se salvar, devido ao caráter ou a receptividade deles ao Espírito Santo, mas, pelo fato de que foi Ele mesmo quem os escolheu. Não somos nós que, alcançando um determinado patamar de discernimento espiritual em nossas vidas, escolhemos “aceitar” a Cristo. Somos salvos pela graça de Deus mediante a fé em Jesus. É um dom de Deus, não depende de nossas virtudes, para que ninguém se ensoberbeça.
Deus nos deu vida espiritual, enquanto estávamos mortos em nossa natureza pecaminosa (Jr 17:9), pois, mortos espirituais não possuem discernimento para saber se precisam de salvação, eles estão acomodados em seus pecados e qualquer que seja o seu conceito acerca da salvação, ele será insuficiente (2Tm 3:1-9,13). Deus nos salvou por ser rico em misericórdia e amor e para mostrar aos séculos após a primeira vinda de Cristo, a suprema riqueza da Sua graça.
Somos salvos em Cristo Jesus, para as boas obras e não pelas boas obras, preparadas de antemão por Deus, para que as pratiquemos (Ef 2:1-10; cf. Jo 6:44; 10:16,27-29; 15:16; At 3:16b; Rm 9:11; 2Tm 1:9; Tt 3:4-6).

Glória a Deus porque a iniciativa da salvação partiu dEle, se dependesse dos seres humanos, jamais alguém seria salvo. Foi Deus quem nos amou primeiro (1Jo 4:19; cf. Dt 7:7; Rm 5:8; 6:23; 11:6).

Mas, se a salvação é dada por Deus, então é uma imposição? Muitas pessoas podem até questionar:

“Que livre escolha temos, se somos forçados a aceitar a Jesus, para não irmos para o inferno?”
Não se deve pensar desta forma. A graça de Deus é irresistível, os Seus dons são irrevogáveis e Ele dará a salvação aos predestinados, sendo que nenhum jamais se perderá (Is 14:27; 55:11; Jo 10:16,27-29; 17:20; Rm 11:27-29; Ap 3:4-5).

Contudo, o recebimento da salvação não é forçado, as pessoas recebem a Cristo confessando a Ele como Senhor e Salvador espontaneamente ao sentir o toque irresistível e transformador do Espírito Santo (Lc 9:23; Jo 10:27-29; 16:8-11; Rm 10:8-12,17; 1Co 12:3; Tt 3:4-6).

Aqueles que pensam em “usar” a fé em Jesus como “trampolim” para o Céu e fugirem do inferno ou que acreditam que possuem algum poder, talento ou bens materiais que permitem salvá-los ou os capacitam a buscar a Deus, fracassam em suas convicções. A predestinação é um golpe certeiro de Deus na soberba e nos insuficientes e egocêntricos esforços religiosos humanos.

E se Deus não faz acepção de pessoas (cf. Rm 2:11), porque, então, Ele predestinou apenas uma parcela da humanidade para a salvação? Ele não foi injusto? É evidente que não (Sl 145:17). Deus é soberano para eleger quem será salvo (Rm 9:14-18; cf Fp 2:13).
Toda a humanidade está debaixo do poder do pecado, não há distinção, todos carecem da glória de Deus (Rm 3:21-23), mas, Ele, em Sua infinita misericórdia e amor escolheu uma parte desta humanidade pecadora para receber a salvação, independente de cor, raça ou poder aquisitivo (At 10:34-35; 1Co 1:21-24; 6:9-11; Cl 3:5-17), sem que ninguém mereça. Isso é a graça de Deus. Ele não escolheu entre uma humanidade perfeita e santa, alguns para receberem a salvação. Isso seria injustiça.
Ademais, quem somos nós para discutir com Deus os Seus critérios? (Is 45:9-11; Rm 9:20-23; 1Co 1:27). É correto nos preocupar com aqueles que ainda não conhecem a Jesus e levarmos o evangelho a eles (Mt 9:36-38; 2Co 4:4; 1Ts 1:4-5; 2:7-8), mas, se algumas destas pessoas são ou não predestinadas, devemos deixar esta questão nas mãos soberanas, justas e amorosas de Deus (Dt 29:29; Ec 11:5; 1Co 2:11).
Já que mencionamos a evangelização, existe um outro questionamento que muitos fazem acerca da predestinação: “Se todas as pessoas predestinadas receberão a salvação, por que devemos evangelizar? Afinal, mais cedo ou mais tarde a graça de Deus irá alcançá-las!”. Esse pensamento é equivocado. A soberania divina não exclui as responsabilidades humanas.
A predestinação necessita da evangelização, é o método decretado por Deus para que a salvação chegue aos descrentes. Somos salvos para as boas obras, e isso requer testemunho (Ef 2:9-10; 1Pe 2:9). A fé em Cristo que salva os homens vem da pregação da Palavra de Deus (Rm 10:8-17; 1Co 2:18-31). O apóstolo Paulo, mesmo escrevendo sobre a predestinação, afirmou que suportava todas as coisas por causa daqueles que foram eleitos para que eles também alcançassem a salvação em Cristo (2Tm 2:10).
Os eleitos de Deus são de todas as nações e de todas as eras e é através da pregação do evangelho que a salvação alcançou e alcançará a todos estes predestinados. E, então, virá o fim (Mt 24:14; Ap 7:9-10).

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Não sei as línguas originais! O que posso fazer?

Não sei as línguas originais! O que posso fazer?
O mundo ideal seria aquele em que todos os cristãos fossem profundos conhecedores das línguas originais da Bíblia para potencializar o estudo da Palavra ao máximo. Bem sei que isso é uma utopia. Estudar grego e hebraico, para alcançar um domínio mínimo dessas línguas a ponto de superar as limitações de uma tradução, não é tarefa para qualquer pessoa. Requer aptidão, muita dedicação, tempo e investimento com aulas e livros.

Nenhuma tradução será perfeita, e o conhecimento da língua original permite ir mais longe do que a tradução pôde expressar. Mas se você não pode recorrer aos originais, o que você fazer? A melhor recomendação seria: compre todas as versões (traduções) diferentes que você encontrar. Comparando as diversas traduções disponíveis no mercado brasileiro é possível trabalhar, com muito mais segurança, a hermenêutica de alguns textos mesmo sem conhecer os originais. Vou citar apenas um exemplo.
“Porém tu és Santo, o que habitas entre os louvores de Israel.”
Salmo 22:3 [ARC]

Muitos são levados a acreditar que Deus verdadeiramente “habita” nos louvores por causa da tradução da Almeida Revista e Corrigida ou Corrigida e Fiel. Acreditam que o salmista esteja afirmando que Deus estará presente sempre que se entoar um louvor. Mas vamos, antes de tirar quaisquer conclusões, comparar com a Almeida Revista e Atualizada, ou Almeida Edição Contemporânea: "Contudo tu és santo, entronizado entre os louvores de Israel.”

Eu não preciso recorrer aos originais para descobrir que a palavra hebraica para “habitar” também pode significar “entronizar”. Não preciso recorrer aos originais para entender que o salmista, na verdade, queria dizer que Deus estava no centro dos louvores, Deus era o “tema”, Deus era engrandecido nos louvores de Israel. Não se louva outro Deus além do SENHOR em Israel! Essa era a mensagem do salmista (Se desejar, lei este estudo exegético mais completo do Salmo 22:3 clicando aqui).

Acredito que o exemplo do Salmo 22:3 é suficiente para mostrar a importância de possuir diversas versões (traduções) da Bíblia para comparar textos difíceis de entender, principalmente para as pessoas que não sabem os originais (grego e hebraico).

Se você acha que nunca aprenderá esses idiomas tão estranhos, não deixe de estudar e conhecer cada vez mais a Palavra de Deus mesmo em português. A Palavra de Deus em português é poderosa para a sua edificação e para o seu sustento espiritual pleno. O que não pode é também apresentar deficiência na língua portuguesa e acabar distorcendo ou não entendo os ensinos de Deus para a sua vida.

Se você tem dificuldades para ler uma versão como a Almeida Revista e Corrigida, Revista e Atualizada, Corrigida e Fiel ou a Edição Contemporânea, adquira uma Bíblia com a Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH) da Sociedade Bíblica Brasileira. O que importa é alimentar-se e ser produtivo!
Autor: André R. Fonseca
Fonte: [ Site do autor ]

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

25 FATOS NOTÁVEIS SOBRE C. H. SPURGEON

1. CHS leu o Progresso do Peregrino aos seis anos de idade e o releu 100 vezes após isso.
2. A coleção impressa de seus sermões (63 volumes) tem tantas palavras quanto a Enciclopédia Britânica, todavia, ele pregou suas 140 palavras por minuto à partir de uma única folha de anotações, preparada na noite anterior.3. Uma mulher foi convertida lendo uma simples página de um sermão de Spurgeon que ela encontrou enrolada ao redor da manteiga que ela tinha comprado.
4. Antes dos 20 anos de idade, CHS pregou 600 vezes.
5. Aos 19 anos de idade, a Igreja de New Park Street o convidou para um teste de seis meses. Eu aceitaria somente um teste de três meses pois, “Eu não queria me tornar um obstáculo”. Quando ele chegou, em 1854, a congregação tinha 232 membros. Trinta e oito anos depois o total era de 5.317 com outros 9.149 que tinham sido membros (mudanças, mortes, etc.).
6. CHS disse dos políticos: “Eu tenho ouvido: ‘Não traga a religião para a política’. É precisamente para este lugar que ela deveria ser trazida, e colocada ali na frente de todos os homens como um candelabro”.
7. CHS certa vez se dirigiu a uma audiência de 23.654 pessoas sem, é claro, um microfone ou uma amplificação mecânica.
8. Um dia, para testar a acústica de um salão onde ele iria falar, ele falou em alta voz — “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. Um trabalhador nas vigas ouviu e foi convertido.
9. A mulher de Spurgeon, Susannah, o chamava, “Sua Excelência”.
10. CHS falava tão fortemente contra a escravidão que os seus publicadores Americanos editavam os seus sermões.
11. CHS recusou ser ordenado e recusou o título “Reverendo”. (Todavia, ele fundou um colégio de pastores).
12. CHS entrevistou pessoalmente todos os membros candidatos na determinação de estar seguro da genuinidade da sua conversão. 14.000/38=368 por ano. (Veja #5 acima).
13. Ele nunca disse à sua congregação em quem votar — mas ele denunciava os candidatos por nome desde o púlpito — e ele distribuía folhetos durante a semana para os oficiais que estavam querendo saber quem ele favorecia.
14. A cada Natal CHS dava presentes individuais aos órfãos dos orfanatos que ele tinha fundado, mesmo quando o número aumentou para aproximadamente mil.
15. CHS lia quase um livro por dia em média. Ele freqüentemente confessava estar ciente de oito grupos (séries) de pensamentos identificáveis em sua mente ao mesmo tempo.
16. Concernente aos orfanatos como obra social, CHS declarou: “O socialismo é somente palavras e teoria. Nós cuidamos tanto dos corpos como das almas dos pobres e tentamos mostrar nosso amor à Verdade de Deus pelo amor verdadeiro”.
17. O colégio de pregadores de Spurgeon fornecia educação geral assim como educação teológica. Não havia taxas fixas.
18. O diretor do colégio, George Rogers, era um pedobatista, mostrando a tolerância e magnanimidade de Spurgeon — mas todos na faculdade tinham que “ensinar as Doutrinas da Graça com dogmatismo, entusiasmo e clareza”.
19. CHS, pelas melhores estimativas disponíveis, foi o instrumento direto e pessoal de Deus de aproximadamente 12.000 conversões.
20. O colégio, diretamente através dos esforços de Spurgeon de propagação com base em sua estimativa de doações, enviou homens resultando na plantação de mais de 200 igrejas.
21. O primeiro livro publicado pela Moody Press foi o All Of Grace [Tudo pela Graça] de Spurgeon. Ele ainda é o bestseller número #1 deles.
22. CHS certa vez pregou uma mensagem sonhando, a qual sua esposa, que estava acordada, registrou em papel. Ele a pregou na manhã seguinte.
23. Havia oração contínua para a obra do Tabernáculo Metropolitano no porão do mesmo.
24. Num culto em 1879, a congregação regular de 4.850 membros deixou o tabernáculo para permitir que novas pessoas, que estavam esperando do lado de fora, tivessem uma chance de vir e ouvir. O edifício imediatamente se encheu de novo.
25. Quando Moddy encontrou Spurgeon e descobriu que ele fumava charutos, ele ficou um tanto surpreendido e desconcertado. Spurgeon lhe assegurou que nunca tinha exagerado. Moody perguntou cortesmente: “E o que você consideraria um exagero?”. Ao que Spurgeon respondeu, “Fumar dois ao mesmo tempo”. É crido que Spurgeon parou de fumar charutos quando a loja de tabaco onde ele os comprava começou a se auto-anunciar como “A Loja Onde Spurgeon Compra Seus Charutos”.

Fonte: Monergismo

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

A SANTIFICAÇÃO PARA A VIDA.

Estudos na Confissão de Fé de Westminster.
(Escola Bíblica Dominical)
Professor Rev. João Ricardo Ferreira de França.

A SANTIFICAÇÃO PARA A VIDA.

Texto Bíblico: 1 Pedro 1.14-16: “Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância; 15 pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento, 16 porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo.”

Introdução: A doutrina da santificação é vista como uma lista de proibições. Mas será que é isso que a Bíblia ensina? Falar de santidade ou santificação é trazer à memória o que é o pecado; pois, a igreja atual não tem resgatado o conceito de que o pecado é uma ofensa contra Deus em primeiro plano, e uma ofensa contra o próximo. O verdadeiro conceito de Santidade é aquele que traz uma significação de uma profunda separação radical do mundo como um sistema corrompido. A santificação é a página esquecida da igreja de Deus. O que é Santificação?

I – SANTIFICAÇÃO É UMA EXPERIÊNCIA DOS REGENERADOS.

A santificação não é uma experiência do pecador não vivificado. O homem sem Cristo ama o pecado. “Ama mais as trevas do que a luz”( Jo 3.19). A santificação é partilhada, amada e desejada, unicamente, pelos regenerados: esta idéia nos traz à mente o quanto o pecado aniquilou a vida de Deus em nossa alma, a ponto de fazer-nos odiar a santidade de Deus. E para amarmos novamente a santidade que há em Deus é necessário que haja em nós uma mudança do coração como diz a Confissão de Fé e a Bíblia nos diz que “tendo sido criado neles um novo coração e um novo Espírito, são além disso, santificados”. Notemos que o regenerado possui uma santificação na qual é passivo, essa santificação tem as seguintes características:
a) É uma santificação real e pessoal (1 Tess . 4.3-7)
b) É uma santificação pelo poder da ressurreição de Cristo (Rm 6.5,6,14,22)
c) É uma santificação operada pela palavra e pela obra do Espírito Santo.( Gl 5.24; 2Tess.2.13.)

II – A SANTIFICAÇÃO É UMA EXPERIÊNCIA SE A QUAL NINGUÉM VERÁ O SENHOR. (Hebreus 12.14)

Ao estudarmos este assunto devemos tomar cuidado com o que muitas igrejas ensinam a respeito da santificação, hoje é bem comum alguns crentes criar uma lista de proibição e chamar isso de santificação: é proibido jogar bola, ir ao cinema, ir ao teatro; é proibido usar bermudas. As mulheres não podem usar calças-compridas – estas práticas não são bíblicas, são práticas ascéticas. Se isso é santidade, então como entendermos Hebreus 12.14.? Esse texto deve ser entendido da seguinte forma; Se alguém não odeia o pecado, e se tal pessoa não odeia o pecado essa pessoa não é crente em Cristo.
Pois, em Cristo nós somos “mais e mais vivificados e fortalecidos em todas as graças salvadoras, para a prática da verdadeira santidade, sem a qual ninguém verá ao senhor”( Mt. 5.8; Rm 6.22,23; Col 1.9-12; 1 Tess. 5.23).

III – A SANFICAÇÃO É UMA EXPERIÊNCIA QUE VIIVIFICA E APROXIMA O CRENTE A DEUS

Irmãos nós precisamos lembrar que “O domínio do pecado é destruído em nós quando abraçamos a Cristo” Este é o ponto culminante nesta seção, pois, ela mostra que todo regenerado busca ter comunhão com Deus por causa de Cristo. A Bíblia nos ensina que fomos eleitos em Cristo para vivermos uma vida separada. Romanos 6.12-14. Paulo diz que devemos agir como pessoas ressuscitadas do estado de pecado para a justiça. 2 Corintios 7.1 também fala-nos a respeito deste assunto. Quanto Paulo exige que a Igreja se santifique no corpo e no espírito, assim o Santo Apóstolo está mostrando o quanto o pecado afetou a raça humana.

IV – SANTIFICAÇÃO É UMA EXPERIÊNCIA QUE PROVOCA UM CONFLITO CONTINUO ENTRE A CARNE E O ESPÍRITO.

A nossa Confissão diz que a santificação é imperfeita nesta vida, e ainda, persiste em nós a natureza pecaminosa, de sorte que surge uma luta irreconciliável entre a carne e o Espírito. Veja Romanos 7.19-23; Gálatas 5.17-19.
Algumas coisas são importantes aqui:
Não é uma luta de duas naturezas: Pois somente Cristo possuía duas naturezas.
Não é uma luta entre a carne e o espírito humano: Não consiste em uma luta entre o espírito humano e a carne humana.
É uma luta entre a carne e o Espírito Santo: A nossa vontade humana não deseja submeter-se ao controle do Espírito Santo.
É uma luta irreconciliável em toda a nossa vida aqui na terra: Enquanto estivermos aqui nesta terra jamais seremos plenamente santos, pois, a nossa luta continuará sempre.

V – A SANTIFICAÇÃO É UMA EXPERIÊNCIA DE VITÓRIA E CRESCIMENTO NA GRAÇA
Sobre a santificação a Bíblia nos ensina que:
Existe uma santificação progressiva.( Atos 20.32)
Existe uma necessidade de mortificar o pecado (2 Corintios 3.18.)
Que precisamos crescer na graça que há em Cristo. (1Tess 5.13.)
Aplicação:
1. Precisamos viver uma vida de separação radical do pecado
2. Uma vida santa vale do que dez mil palavras
3. A santificação nos oferece esperança de estarmos frente a frente com Deus